segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Fotografia da Equipa do Projecto Interagir













Membros da equipa
(da esquerda para a direita)
Paulo Seara
(Animador Cultural)
Teresa Ramalho
(Psicóloga - Estagiária)
Marta Teixeira
(Socióloga)
Joana Rebelo
(Tec. Aconselhamento Psicossocial - Coordenadora)
Elsa Cardoso
(Socióloga)



Agradecimentos


A EQUIPA DO
PROJECTO INTERAGIR AGRADECE
A TODOS OS QUE
CONTRIBUÍRAM NA
ELABORAÇÃO
DO ESTUDO E
NO TRABALHO DE
INTERVENÇÃO
SOCIAL

BEM HAJAM !!!

Gestão nas IPSS

Encontro Modelos de Gestão para IPSS









O Estudo do lugar de Soutelo e da Freguesia de Rio Tinto

Professor Eduardo Rodrigues
(ISFLUP)

Fotografias - O grupo de voluntários Intergerações

Vanessa Neves e D. Maria


O Grupo de Intrevenção Integrada - Entrevista

Técnicas das J.F Rio Tinto
(Esq. Mónica Babo
Dir. Joana Costa)

Fotografias Info Interagir - Entrevista José Sequeira

Professor José Sequeira
(II Encontro de Pais ao Serão)

Boletim Info Interagir VII Edição

Editorial

Este é o último número do Info Interagir, o sétimo. No fecho desta edição encontramo-nos cada vez mais perto da Sessão de Encerramento e Apresentação do estudo do lugar de Soutelo e da freguesia de Rio Tinto, dia 29 de Setembro, no Auditório Municipal de Gondomar pelas 9h30.
Urge fazer um balanço do que foram estes sete números do Info Interagir. Realizar trimestralmente este boletim exigiu esforço e dedicação. Foi um trabalho positivo e reconhecido pelos leitores.
Assim como o Projecto Interagir, o Info teve a sua duração temporal. No entanto os temas, nomeadamente sociais, permanecem, hoje mais esclarecidos e com propostas operacionalizáveis. De tempos a tempos o Info Interagir publicou artigos que explanavam desafios existentes nesta comunidade. E não são poucos! Rio Tinto possui uma escala urbana, no entanto o salto para esta urbanidade foi realizado muito depressa e apresenta carências sociais. Por outro lado esse mal estar é um desafio.
Desafio foi também este boletim, a quantos nele participaram um bem-haja da parte da equipa Interagir. Sabemos que este boletim termina hoje, mas felizmente os seus temas estão vivos, e com essa inquietação vislumbramos com confiança o futuro.
Quanto ao conteúdo deste último boletim, poderá ler três entrevistas que explanam três objectivos que desenvolvemos durante o Projecto, pode ler depois três artigos da autoria de Manuel Albino e José Augusto (Presidente e Vice-Presidente do Centro Social de Soutelo), Eduardo Rodrigues (ISFLUP - Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto) e de António Batista (consultor do Projecto). Por último apresentamos uma síntese das actividades realizada nos últimos meses.

O Associativismo Juvenil em Rio Tinto

Info:Quando tomou contacto com o associativismo juvenil?
José Sequeira:Desde o meu tempo de estudante. Tive a sorte de pertencer à associação de estudantes e de ser um dos fundadores de um grupo de jovens de ajuda à comunidade na minha aldeia (tempos maravilhosos).
Info: Faz parte de alguma associação ou pretende fazer parte?
JS: Actualmente sou o presidente da Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de Miomães.
Espero num futuro próximo, fazer parte da criação da Associação Juvenil do Centro Social de Soutelo, projecto este, que irá de encontro aos muitos jovens de Rio Tinto.
Info: Quais são os planos do CATL (Centro de Actividades de Tempos Livres) no que diz respeito do associativismo juvenil e o que pensam os jovens?
JS: De momento temos o projecto da Associação Juvenil do Centro Social de Soutelo em principal destaque. Será uma forma de manter os jovens em contacto directo com o Centro após a sua saída do CATL e transmitir-lhes que podem continuar a contar com o nosso apoio.
Será uma forma de conduzi-los para a comunidade de uma forma solidária, promovendo os “bons” valores que tanta falta fazem aos jovens de hoje em dia. Apelar que apliquem as suas potencialidades para o dinamismo social e que sejam jovens atentos às necessidades da comunidade e estejam prontos para colmatar essas necessidades de uma forma estratégica e objectiva. É sem dúvida um projecto muito aliciante, e será com muita satisfação e alegria que o tentaremos concretizar. A maioria dos nossos jovens achou o projecto muito interessante e demonstraram uma enorme vontade de fazer parte dele. É sem dúvida um projecto com futuro para os jovens do Centro e para os jovens de toda a comunidade de Rio Tinto.
Info: Como professor contacta com jovens todos os dias, entre eles existem afinidades, acha que estas podem ser desenvolvidas no associativismo juvenil?
JS: Obviamente que sim, desde que sejam conduzidos de uma forma estratégica e bem definida, indo de encontro às suas necessidades e utilizando as suas potencialidades, para que de uma forma conjunta estabeleçam uma inter-ajuda necessária para trabalharem e usufruírem dessas afinidades.
Info: Quais são as principais necessidades do movimento juvenil em Rio Tinto?
JS: É sem dúvida a falta de espaços “saudáveis” direccionados para os jovens onde estes se possam encontrar, partilhar e colocar em prática os seus objectivos, quer individuais, quer colectivos. É urgente a criação destes espaços.
É necessário uma intervenção forte, precisa e apelativa com os jovens para que estes optem por um estilo de vida mais solidário e preocupado com o mundo que os rodeia. Combater o excesso de consumismo que ocupa totalmente o tempo livre dos jovens. Criar interacção com os “grupinhos” de rua e aproximá-los da comunidade. Penso que a comunidade terá que estar muito mais atenta aos nossos jovens, pois se assim não for o futuro social e o espírito de solidariedade estará em risco.
Info: A criação de espaços e associações de jovens em Rio Tinto, geridos pelos mesmos, é um factor de emancipação, mas também de risco, concorda?
JS: Antes de mais não concordo que os espaços e associações juvenis sejam totalmente geridos pelos jovens. Deverão sim ter o máximo de autonomia possível mas sempre com pontos de referência presentes. Com certeza que é um factor de risco estes espaços e associações serem totalmente geridos por jovens. Talvez daqui a alguns anos, mas ainda existe muito trabalho a fazer com os jovens e com a comunidade onde eles estão inseridos. Seria excelente que a criação destes espaços e associações fosse já uma realidade, mas vai ser uma emancipação difícil que tem de contar com todos nós enquanto comunidade preocupada com o futuro, quer dos nossos jovens, quer da nossa sociedade.
Info:Uma mensagem para os pais e jovens de Rio Tinto.
JS: Aos pais: É urgente incutir nos nossos jovens o espírito de solidariedade e de fraternidade com os seus pares e com a comunidade. Combatam o consumismo que todos os dias nos bate à porta e ocupa a “vida” dos vossos filhos. É necessário acompanhar o crescimento dos vossos filhos com a máxima transmissão de valores. Interajam com eles e partilhem ideias e opiniões. Fomentem o seu espírito crítico de forma que estes sejam capazes de opinar e construir os seus ideais.
Aos filhos: Sejam audazes e curiosos. Mostrem que têm capacidade de se organizar e de colocar em campo projectos e ideias. Olhem à vossa volta e vejam o que está errado, e o que podem fazer para corrigir. Sejam atentos e solidários. Lembrem-se que a união faz a força. Exijam a vós próprios um associativismo juvenil de qualidade.


O Grupo de Intervenção Integrada » Entrevista com as Técnicas da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Mónica Babo e Joana Costa

Info: Como qualificam o trabalho desenvolvido em prol da criação do Grupo de Intervenção Integrada (GII)
Técnicas: O GII surgiu da necessidade dos técnicos que efectuam atendimento e acompanhamento social na freguesia de Rio Tinto, em disporem de uma forma de intervenção integrada e maior facilidade de comunicação entre si. Face a esta necessidade, e com o objectivo de evitar a recorrência constante dos utentes aos diversos serviços, para uma melhor gestão dos recursos disponíveis foi concebido o GII, cuja implementação implicará vantagens para o utente (que evita uma exposição constante da sua vida pessoal) e permitirá uma maior percepção dos técnicos sobre a situação - problema e maior eficácia da intervenção (que não se focaliza apenas num indivíduo, mas na sua família e na sua história de vida).
Com carácter inovador, e com vista a uma maior agilidade de procedimentos entre os técnicos e para uma maior protecção da vida pessoal dos utentes, todo o trabalho do GII irá ter por base uma plataforma digital (já criada e alojada no site da Junta de freguesia de Rio Tinto), onde será inserida, e estará disponível para ser partilhada toda a informação relativa a cada utente / agregado (dados pessoais, histórico, tipo de intervenções desenvolvidas e serviços envolvidos), sendo que todo o conteúdo será devidamente protegido, de forma a garatir a confidencialidade dos dados fornecidos, pelo que o acesso será possível apenas aos membros do grupo técnico, mediante a atribuição de um utilizador e password específicos.
É importante referir que todo este processo de criação do grupo deve-se ao facto de todos os técnicos partilharem da mesma necessidade e sobretudo, da receptividade e empenho dos mesmos na criação desta nova configuração de intervenção na comunidade.
Info: Até ao momento qual tem sido o impacto?
Téc: De momento, apenas podemos aferir o impacto do GII junto dos técnicos, que face a este projecto têm revelado não só uma forte adesão e receptividade, mas sobretudo, uma grande expectativa positiva face aos futuros resultados do funcionamento do GII na intervenção comunitária. Relativamente ao impacto na comunidade ainda não nos é possível tecer
quaisquer comentários, uma vez que o GII aguarda ainda autorização para tratamento de dados pessoais, por parte da Comissão Nacional de Protecção de Dados, sem a qual não se pode iniciar actividade.
Info: Que mudanças observa no trabalho sócio - comunitário na freguesia?
Téc: Conforme já foi referido ainda não nos é possível tecer considerações sobre as mudanças na comunidade, uma vez que a actividade do GII ainda se encontra limitada pela referida autorização. No entanto, começamos já a constatar uma maior articulação dos diversos serviços de intervenção comunitária, pelo facto do GII ter já permitido uma maior aproximação e conhecimento dos técnicos entre si e dos recursos existentes na freguesia de Rio Tinto. De futuro, esperamos que no âmbito dos técnicos que trabalham no terreno, haja um conhecimento cada vez maior dos recursos sociais disponíveis e maior agilidade de comunicação na intervenção, com ganhos quer para os recursos envolvidos (técnicos) quer para os utentes. Esperamos ainda que seja facilitada aos utentes a reconstrução de um projecto de vida, garantindo uma intervenção multifacetada, mais eficaz e mais adequada às especificidades de cada caso. E na sua globalidade, o GII permitirá uma maior facilidade na realização de um
diagnóstico mais apurado da realidade e das necessidades da freguesia, com vista à construção de respostas sociais concertadas.
Info: A continuidade deste grupo vai possibilitar uma melhoria significativa
do acesso da população aos serviços sociais, concordam?
Téc: Inteiramente. Conforme já pudemos referir anteriormente, o funcionamento pleno do GII irá acarretar grandes ganhos para a população desta comunidade, que encontrará cada vez mais informação, mais respostas e melhores soluções.

O Grupo de Voluntários “Intergerações” »
Entrevista Vanessa Neves e D. Amélia Lago


Entrevista com Vanessa Neves

Info: O voluntariado para si é...?
Vanessa: O voluntariado, na minha opinião, consiste em poder dar um pouco do meu tempo, da minha disponibilidade, do meu carinho, do meu esforço, ou seja, dar um pouco de mim mesma recebendo em troca algo de muito mais grandioso.
Info: Já realizou voluntariado anteriormente?
Vanessa: Sim, já realizei voluntariado em diversas campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) e também na Conferência de S. Vicente de Paulo, obra paroquial que presta apoio às famílias mais carenciadas da freguesia de Fânzeres.
Info: Como tomou conhecimento deste programa de voluntariado?
Vanessa: Através da Marta Teixeira (socióloga do projecto Interagir), que encontrei numa recolha de alimentos para o BACF, em Maio deste ano e que me informou sobre o projecto.
Info: Em que consiste o voluntariado que realiza?
Vanessa: O voluntariado consiste num encontro, uma vez por semana, em casa da idosa (D. Maria) prestando-lhe companhia. Na maioria das vezes saímos para uma volta a pé, tentando alhear-nos dos problemas diários, falando de coisas agradáveis e trocando experiências. Também já tivemos oportunidade de ir à praia e planeamos já próximas saí

Entrevista com D. Amélia Lago

Info:Como teve conhecimento da bolsa de voluntários?
Amélia Lago: Tive conhecimento através da Dr.ª Teresa e do Dr. Paulo, que foram a minha casa explicar em que consistia este projecto. Nesse dia falei com o filho que logo achou interessante esta iniciativa.
Info: Quando teve conhecimento deste projecto não ficou um pouco apreensiva?
AL: Nunca fiquei em momento algum desconfiada deste projecto, pois desde o início simpatizei muito com a Dr.ª Teresa e o Dr. Paulo.
Info:O que costuma fazer com a Vanessa?
AL: Normalmente passear, conversar, fazer pequenas caminhadas devido à minha saúde, visitar familiares que raramente vejo e lanchar.
Info: Está contente com esta iniciativa?
AL: Estou muito contente. Adoro a minha companhia, é um amor, muito minha amiga e muito simpática.
Info: Acha que as pessoas da sua idade ficam a ganhar com este tipo de apoio?
AL: Acho que deviam existir mais voluntários e é pena ser só uma vez por semana porque eu gosto muito.
Info: Tem divulgado este projecto a alguém? E as pessoas têm mostrado interesse?
AL: Já tenho dito a alguns vizinhos. Existe uma senhora que até gostava de ter uma companhia para passear.

Preparar o futuro!
Direcção do Centro Social de Soutelo


O Projecto Interagir aproxima-se a passos largos de um momento crucial, ou seja, de uma apresentação que não gostaríamos de reputar de final, porque efectivamente o Interagir deve sobreviver ao término do seu espaço temporal enquanto projecto.
Sustentabilidade é pois a palavra-chave neste tipo de intervenção social, e o grau do seu desenvolvimento será um bom indicador da mais valia que o projecto trouxe e trará para o seu público-alvo. Não menos importante é o facto da sua continuidade favorecer a confiança das populações neste tipo de intervenção social qualificada e que se tal não acontecer, podemos dificultar futuras intervenções ao perder a imprescindível confiança daqueles a quem devemos servir.
Relevante é também o envolvimento das instituições da sociedade civil, como é a nossa, nestas respostas sociais porque assim nos permite, enquanto tal, uma intervenção tecnicamente mais qualificada e assim um maior grau de realização, da missão com que nos comprometemos. A diferença entre as instituições como o Centro Social de Soutelo e os privados, que cada vez mais procuram satisfazer necessidades essenciais de carácter social, e que como tal nos permite sofrer uma discriminação positiva, seja ela resultante da delegação por parte do Estado de algumas competências, da filantropia das pessoas ou da consciência social efectiva de algumas empresas, está no nosso carácter democrático e principalmente por sermos um espaço onde as pessoas podem exercer a sua cidadania de uma forma efectiva e adulta. É pois fundamental que as instituições aumentem a qualidade técnica da actuação que resulta das suas opções sem cair no perigo das suas decisões serem puramente técnicas. Esta questão e as que suscitam a avaliação de desempenho (individual e/ou sistémica) são fundamentais para o desafio que o século XXI trará às instituições como o CSS. Por ultimo gostaria de em nome do CSS agradecer a todos os que desde a sua génese contribuíram e continuarão a contribuir para o sucesso do Interagir, em particular, e da intervenção social, em geral.


Manuel Albino Castro, Presidente do CSS
José Augusto, Vice-presidente do CSS


O Estudo do lugar de Soutelo e da freguesia de Rio Tinto

O Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto acompanhou a realização do estudo de diagnóstico do lugar de Soutelo, assumindo funções de acompanhamento técnico e de avaliação externa.
Durante este tempo de trabalho e de envolvimento no estudo, foi possível constatar a complexidade do território e das suas dinâmicas sociais, ao mesmo tempo que foi frequentemente assumida a necessidade de alterar a escala de análise, dando enfoque à freguesia ou mesmo ao concelho, dadas as interdependências que se verificam entre o “espaço-lugar” e o “espaço-freguesia”. Esse constante ajustamento tributa de uma já referida complexidade social e institucional, que a investigação não poderia negligenciar.
A abordagem que começou por ser iminentemente descritiva e de diagnóstico rapidamente evolui para uma correcta abordagem qualitativa e problematizadora, não descurando a constante necessidade de dialogar com as opções de desenvolvimento que historicamente se vivenciaram no lugar e na freguesia.
O lugar de Soutelo e a freguesia de Rio Tinto organizam-se a partir das tendências que marcaram o desenvolvimento peri-urbano nas duas Áreas Metropolitanas: forte crescimento demográfico, pendularidades diárias, sub-infraestruturação do território, dependência económica e laboral de uma indústria crescentemente obsoleta (penalizadora das classes trabalhadoras) e de um terciário em franca expansão (onde se distribuem as novas classes médias em expansão). Este modelo obriga a uma intervenção necessariamente planeada e articulada, que nem sempre foi tradição nos anos que se seguiram à Revolução dos Cravos.
Aliás, o modelo de desenvolvimento português, nestas três décadas que se sucederam ao 25 de Abril, foi marcado por etapas bem definidas, resultantes de opções estratégicas dos actores políticos locais e nacionais, mas também tributárias de um modelo de desenvolvimento ainda marcado pela marca infraestruturalista.
Como sustenta Juan Mozzicafreddo, essas etapas responderam às principais inquietações dos actores locais, mas igualmente a uma agenda política que foi relativamente incorporada pela opinião pública. Inicialmente vocacionadas para o investimento infraestrutural, as opções da primeira década pós-Revolução foram marcadas por um poder municipal muito dinâmico no domínio das infraestruturas básicas, o que não o impediu de coabitar mal com a gestão do território e o ordenamento e planeamento do mesmo. Só assim se pode explicar que este esforço infraestrutural tantas vezes tenha contribuído para efeitos contrários às expectativas anunciadas.
A priorização do crescimento económico e, mais tarde, a aposta no desenvolvimento e nas novas questões sociais (ambiente, lazer, desporto, cultura), constituíram as etapas posteriores que, nomeadamente na malha urbana mais concentrada, nunca conseguiram ultrapassar o domínio das infraestruturas, prejudicando claramente as instituições e as dinâmicas sociais locais.
Também neste quadro foram sendo criadas as condições (ao nível nacional e ao nível local) para esforços infraestruturais muito duais no território. Nesse dualismo construiu-se uma malha urbana pujante no litoral e crescentemente dispersa no interior do país. A concentração populacional, tão rápida quanto descurada, polarizou nas duas Áreas Metropolitanas, quer os mais positivos indicadores de desenvolvimento, quer as mais avessas tendências sociais.
Vêem-se os agentes públicos e os cidadãos, assim, a braços com um conjunto de problemáticas novas, para as quais só novas respostas podem ser virtuosas.
É neste quadro que se justifica todo o estímulo e investimento em instrumentos de desenvolvimento local que se organizem a partir de instituições organizadas da sociedade. Na verdade, este estudo traduz-se num efectivo contributo ao debate sobre modelos de desenvolvimento e ao alargamento das áreas de debate e de participação cidadã, sendo tão mais relevante quanto mais intenso e duradouro possa ser esse debate. Nesse sentido, apesar de “terminado”, este estudo mantém vigorosa a sua dinâmica e mantém actuais os seus contributos.
O estudo promove uma abordagem interdisciplinar e tecnicamente consistente sobre as características do território e do tecido social, ao mesmo tempo que assume a necessidade de conhecer e problematizar o modelo de organização institucional. Nesta dupla dimensão estão contidos os mais fortes instrumentos de mudança social.
Mas o estudo é também, por si só, um elemento de reforço da participação e da democracia local. Ao emergir de uma instituição organizada e com trabalho de terreno, o estudo prova que há muito capital de debate e de participação, tantas vezes desaproveitado, na estrutura social, para além das tradicionais instituições formais detentoras do (quase) monopólio de debate e de decisão.
Neste sentido, o estudo corporiza, finalmente, um desafio, lançado a toda a organização social local e às suas estruturas institucionais. O desafio de contribuir como efectivo instrumento de desenvolvimento, de ser maturado e debatido pela comunidade, já que é esse o propósito dos contributos que visam o reforço da participação, da cidadania e do desenvolvimento sustentável.
De facto, o estudo não se encerra com o relatório final. Ele torna-se elemento de reflexão, ao mesmo tempo que exige uma ampliação das suas virtualidades e uma aposta concreta na continuidade dos seus principais pressupostos. É dessas dinâmicas (e não de alegados produtos finais) que se faz o desenvolvimento local e a sustentabilidade.

Eduardo Rodrigues
ISFLUP


Gestão nas Ipss

De entre os desafios ao financiamento e sobrevivência financeira das IPSS’ no actual quadro jurídico certamente o maior será o destas organizações se repensarem enquanto prestadoras de serviços ao Estado e à comunidade.
Esgotados os mitos fundadores e o seu discurso de auto legitimação baseado na representação das necessidades e interesses das comunidades onde se inserem, as IPSS procuram o seu lugar e identidade no mercado de serviços sociais que entretanto se impôs.
As IPSS tendem a ocupar um nicho de intervenção decorrente da transformação do apoio social em intervenção para o desenvolvimento nos territórios, nas pessoas e nas comunidades. Estes sectores emergiram fruto do trabalho das próprias IPSS mas também das novas necessidades sociais e políticas.
Neste campo a capacidade de gestão dos recursos e oportunidades será certamente o ponto de viragem para um posicionamento de serviço de qualidade, com a especificidade de ocuparem um nicho cultural e organizacional próprio.
As IPSS têm que funcionar empresarialmente com elevados níveis de qualidade e preços competitivos e simultaneamente funcionar como espaço e colectivo de expressão de interesses e necessidades colectivas verdadeiramente abertos e disponíveis para a comunidade e reconhecida por ela como um seu centro de recursos.
O funcionamento empresarial exige profissionalismo e este é o ponto fraco destas organizações por não estabelecerem e articularem no seu modelo de gestão a diferença entre voluntarismo (e voluntariado) e gestão profissional. Estes dois campos completam-se enquanto valor interno da organização e só na sua articulação se tornam uma real mais valia da instituição na mudança social. A este nível o panorama actual na generalidade das IPSS é altamente preocupante pela confusão entre direcção e gestão, resultando no atropelo dos níveis hierárquicos definidos resultando sobretudo na desvalorização da direcção técnica, subestimando competências internas disponíveis para o efeito e gerando desmotivação nos quadros e funcionários que são afinal o principal activo destas organizações.
O efeito global deste sistema de decisão é um quadro de centralização e personalização da decisão que se legitima numa suposta autoridade da direcção para colmatar a falta de autoridade técnica que não tem ou não deve ter. Deste modelo resultam défices na delegação de competências ao nível funcional, mas sobretudo a deriva institucional pela falta de um planeamento estratégico crucial para a sobrevivência das IPSS no mercado onde vão ter que competir.
A reinvenção de um modelo de gestão profissionalizado mas enquadrado em valores e princípios organizacionais que os voluntários das direcções auditam internamente é a necessidade mais premente das organizações do chamado terceiro sector.
As mudanças a que estamos a assistir da retracção do modelo do estado social que conhecemos dos anos 60 e 70 na Europa, e que está moribundo são a grande oportunidade para as organizações sem fins lucrativos para ocuparem o centro do estado social de IV geração de que urgentemente necessitamos. Para isso têm que assumir um papel de inovação e desenvolvimento que as afaste da imagem de organizações onde reina o improviso, a irresponsabilidade, o protagonismo exacerbado e a dependência lamurienta e queixosa da auto vitimação perante o estado – que não cumpre, que não dá, que se demite…

António Batista
Consultor do Projecto Interagir

Acções Realizadas Maio - Setembro


1_ Campanha Banco Alimentar » 5 & 6 de Maio
A 5 e 6 de Maio realizamos a segunda campanha de recolha de alimentos para o
Banco Alimentar. Nesta iniciativa apesar da menor adesão de voluntários registou-se uma recolha de alimentos próxima da campanha de Novembro de 2006.
Como é habitual, contamos com a colaboração da comunidade em futuras edições da campanha do Banco Alimentar Contra a Fome.

2_ Bolsa de Voluntários » Março
A campanha para o voluntariado com idosos em Rio Tinto iniciada em Março resultou na sensibilização de mais de duas dezenas de indivíduos graças ao esforço conjunto com os enfermeiros do Centro de Saúde de Rio Tinto, foi possível sensibilizar dois idosos para aderirem à iniciativa. Entretanto foram realizadas com os voluntários sessões de formação e preparação.
Recentemente e com o voluntários no terreno, realizamos a 6 de Julho um encontro de todo o grupo com o objectivo de envolver voluntários e idosos.

3_ Encontro Modelo de Gestão para IPSS » 6 de Junho
No dia 6 de Junho a equipa do Projecto Interagir fomentou um encontro na Junta de Freguesia de Rio Tinto com as IPSS da freguesia com o objectivo de analisar a situação actual e apontar ideias a desenvolver no futuro. Estiveram presentes cerca de 15 participantes. O encontro foi orientado pelo consultor do Projecto Interagir, António Batista.

4_ Ser Jovem é… Associativismo Juvenil e Hip Hop » 9 de Junho
Sendo um dos objectivos do Projecto Interagir, bem como do Centro Social de Soutelo, a divulgação e promoção do associativismo juvenil como meio de formar a cidadania dos mais novos, realizamos no passado dia 9 de Junho a iniciativa Ser Jovem é… Associativismo Juvenil e Hip Hop. A iniciativa teve a presença de mais de 50 participantes. Principiou com um painel de convidados (Federação das Associações Juvenis do Distrito do Porto, Artur; Instituto Português da Juventude, Diva Freitas; António Pinto, Junta de Freguesia de Campanha; Catarina Alves, dirigente juvenil). Posteriormente realizou-se uma performance musical com Evan Dark e um espectáculo de dança Hip Hop com os So Kool da C.A.O.S. .

5_ Encontro Reflexão sobre a Avaliação de Desempenho » 11 de Julho
O Projecto Interagir promoveu no dia 11 de Julho no Centro Social de Soutelo um encontro com trabalhadores para debater as vantagens e desvantagens da avaliação de desempenho bem como iniciar o debate interno. O encontro foi dinamizado pelo consultor do Projecto António Batista, tendo sido a sessão bastante participada.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sessões de Encerramento do Projecto Interagir e Apresentação do Estudo do lugar de Soutelo e freguesia de Rio Tinto.

O Projecto Interagir entra em fase de conclusão apresentando os seus resultados, para além disso procura sensibilizar a comunidade da freguesia de Rio Tinto (autarquia, entidades públicas e privadas, assim como a população em geral), para o encetamento de uma nova fase de intervenção sócio-comunitária de modo a prosseguir o trabalho iniciado em 2005.

No dia 29 de Setembro pelas 9h30 realizaremos no Auditório Municipal de Gondomar a Sessão de Encerramento e Apresentação do Estudo do lugar de Soutelo e freguesia de Rio Tinto com a presença das instituições públicas e privadas locais e regionais, assim como da comunidade, por forma a reflectir sobre o Projecto Interagir e apresentar a publicação proveniente do estudo desenvolvido.
A seu tempo divulgaremos o programa da iniciativa, pois estamos a ultimar contactos com o objectivo de confirmar a presença de convidados.

Informamos também que no dia 21 de Setembro ocorrerá para os técnicos de intervenção na freguesia de Rio Tinto e concelho de Gondomar, uma acção de reflexão subordinada ao tema “Intervenção Social, que Futuro?”, a realizar dia 21 de Setembro pelas 14h no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto.
Esta sessão conta com a colaboração do consultor António Batista, no qual serão abordadas questões relativas a metodologias de intervenção, tendo por base os resultados e propostas, resultantes do estudo realizado pelo Projecto Interagir.

Dentro em breve colocaremos mais informações sobre este encontro.

A Equipa do Projecto Interagir

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Fotos: Reflexão Avaliação de Desempenho



Foto

Fotos: Reflexão Avaliação de Desempenho


Fotos participantes

Fotos: Reflexão Avaliação de Desempenho










Consultor António Batista


Reflexão Avaliação de Desempenho


11 de Julho de 2007

Decorreu no passado dia 11 de Julho de 2007 das 14h30 às 17h00 a iniciativa Reflexão Avaliação de Desempenho. A acção juntou funcionários e dirigentes do Centro Social de Soutelo, bem como técnicos de outras IPSS e do sector público e privado, o total de 23 pessoas, tendo como dinamizador o consultor do Projecto Interagir António Batista.
A participação foi constante tendo os presentes demonstrado a necessidade de se realizar um novo momento de reflexão através de um seminário.


quinta-feira, 21 de junho de 2007

Bolsa de Voluntários em progressão

A iniciativa “Bolsa de Voluntários”, a decorrer no Conjunto Habitacional das Areias, possui no terreno dois voluntários a trabalhar com dois idosos, desde o meados de Maio.
Neste momento a monitorização realizada pela Estagiária Psicóloga do Projecto Interagir Teresa Ramalho, revela que o acompanhamento tem sido um êxito devido á receptividade dos idosos.
Entretanto a Equipa do Projecto Interagir está a ultimar esforços através da sensibilização dos idosos do Conjunto Habitacional para novos voluntários possam desenvolver o seu trabalho.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Reflexão Avaliação de Desempenho

O Projecto Interagir realizará no próximo dia 11 de Julho ás 14h30 um encontro com o objectivo de conhecer opiniões sobre uma temática muito actual: a Avaliação de Desempenho. Convidamos todos os trabalhadores e interessados para participarem no debate que enriquecerá o conhecimento sobre a matéria em questão

Reflexão Avaliação de Desempenho
Público-alvo: trabalhadores das IPSS
Dinamização António Batista (perito em Ciências Sociais e Humanas)
Data:11 de Julho 14h30
Local: Centro Social de Soutelo
Organização: Projecto Interagir (Centro Social de Soutelo)


sexta-feira, 1 de junho de 2007

Ser Jovem é... Associativismo e Hip Hop

No próximo dia 9 de Junho o Projecto Interagir organizará a iniciativa “Ser Jovem é... Associativismo Juvenil e Hip Hop”. A actividade decorrerá no Centro Social de Soutelo das 19h00 às 22h30. Durante o evento estarão presentes vários convidados que irão falar da experiência associativa bem como do seu envolvimento em prol de uma política de juventude que acompanhe a comunidade jovem.
Queremos com esta acção de sensibilização abrir caminho para a constituição de um Associação Juvenil em Rio Tinto.




Programa
19h00-19h30 Entrada pela Avenida da Conduta
19h30-20h30 “Painel de Convidados”
20h30-21h00 Lanche Convívio & Evan Dark (Performance Musical)
21h00-22h00 Hip Hop C.A.O.S / “So Kool”

terça-feira, 29 de maio de 2007

Modelo de Gestão para IPSS

No próximo dia 6 de Junho no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, das 17h00 às 19h00 realizar-se-á o encontro “Modelo de Gestão para as IPSS”, iniciativa organizada pelo Projecto Interagir com a colaboração da Junta de Freguesia de Rio Tinto. A sessão de trabalho será orientada pelo perito em Ciências Sociais Dr. António Batista.

Esta acção destina-se a sensibilizar as IPSS para novos modelos de gestão, incentivando-as à modernização.
Actualmente, numa sociedade em permanente mudança, competitiva e exigente, gerir uma Instituição compreende um desafio global e cada vez mais rigoroso. Por isso, é fundamental pensar novos modelos de gestão nas Instituições para, de forma sustentada se proporcionar uma prestação de serviços com qualidade e adequados às necessidades dos utentes e suas famílias.


Para mais se inscrever ou ter acesso a mais informações contacte a Equipa do Projecto Interagir: Tlm: 96 61 42 073 / Tlf: 224 800 171 ou pelo e-mail interagircss@gmail.com

Contamos com a sua presença
A Equipa do Projecto Interagir

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Campanha Banco Alimentar Contra a Fome
Cartaz

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Curso de Primeiros Socorros
Foto

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Males de Amor
Cartaz

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Bolsa de Voluntários
Cartaz

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Curso de Arraiolos
Foto

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Balanço de Competências no grupo "Atelier Arte Pelas Nossas Mãos"
Foto

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Intervenção Integrada em Rio Tinto
Foto reunião

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Intervenção Integrada em Rio Tinto
Dr. António Batista

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

Feira de Saúde de Fânzeres - Movimento é Vida

Boletim Info Interagir VI Edição - Imagens

À Volta dos Pontos: Entrevista com Alda Albino
Alda Albino (lado direito)

Boletim Info Interagir VI Edição

Editorial

Publicamos pela sexta vez o boletim informativo Info Interagir. Neste momento aproximamo-nos do término do Projecto. Ao nível do Estudo de Diagnóstico da Freguesia de Rio Tinto, aproximamo-nos da sua conclusão. Quanto às restantes medidas, temos dado continuidade ao trabalho realizado nos conjuntos habitacionais e através de cursos que temos vindo realizado com o objectivo de melhorar as competências pessoais e cívicas dos indivíduos da comunidade.
Desenvolvemos um trabalho constante e frutuoso, com desafios diários.
No que diz respeito ao “Info”, temos nesta edição – mais longa que o habitual - a abrir uma entrevista com Alda Albino, moradora no lugar da Ponte de Rio Tinto que frequenta o Atelier Arte Pelas Nossas Mãos e que também orienta o Curso de Arraiolos. Depois apresentamos aquele que é o nosso plano de execução até ao fim do Projecto. Seguidamente temos um artigo do Enfermeiro Pedro Figueiredo, sobre a Feira de Saúde de Fânzeres. No âmbito do Estudo de Diagnóstico, a socióloga do Projecto Elsa Cardoso apresenta um artigo sobre a criação do Grupo de Intervenção Integrada em Rio Tinto. Logo de seguida poderá ler um artigo da Psicóloga do Projecto Teresa Ramalho sobre o Balanço de Competências do Grupo de Trabalhos Manuais Arte Pelas Nossas Mãos. A finalizar o “Info” apresentamos um pequeno resumo noticioso sobre os eventos realizados entre Março e Abril, bem como as actividades que se seguirão das quais destacamos a Campanha do Banco Alimentar e a Festa do Hip Hop e do Associativismo Juvenil.

Muito Obrigado por “Interagir”!!!
A Equipa do Projecto Interagir


À Volta dos Pontos: Entrevista com Alda Albino

Nesta edição do Info Interagir, realizamos uma entrevista com a Senhora Alda, moradora no lugar da Ponte de Rio Tinto, para divulgar junto da comunidade o Atelier Arte Pelas Nossas Mãos, uma iniciativa que se mantém viva há quase dois anos no Conjunto Habitacional da Ponte, sendo um espaço lúdico e ocupacional para as utentes.
Info Interagir_ Como tomou conhecimento da existência do grupo de trabalhos manuais?
Alda Albino_ Foi aquando da afixação do cartaz na sede da Associação (Associação Desportiva e Recreativa da Ponte de Rio Tinto). Há cerca de dois anos.
Info_ Porque decidiu aderir?
AA_ Porque gosto de aprender, conviver. No atelier realizamos coisas que a gente aprende, se bem que já sei fazer bordados, pintura…
Info_ Quantas pessoas frequentam o Atelier Arte Pelas Nossas Mãos e o que as moveu a aderir ao grupo?
AA_ Estão a frequentar quinze pessoas, na maioria são moradoras na Ponte, apenas três vêm de fora, de Gondomar. A aprendizagem foi o principal factor de adesão ao grupo pois são pessoas que gostam de aprender.

Info_ Quais são as futuras ambições do grupo de trabalhos manuais.
AA_ Nós pretendemos conseguir dar continuidade ao atelier. E gostaríamos de ter uma pessoa que realizasse as vendas dos nossos trabalhos!
Info_ Que importância atribui aos projectos de intervenção sócio-comunitária como o Projecto Interagir no trabalho com a comunidade do Bairro?
AA_ Coisa boas, a gente ali tem um espaço para conviver, trabalhar. Foi a melhor coisa que lá apareceu.
Info_ Que mensagem gostaria de deixar aos leitores!
AA_ Toda a gente envolvida no grupo quer continuar com este espaço, pois é uma coisa boa; sentimos que faz falta um espaço que nos ocupe.

Acções a desenvolver até Setembro pelo Projecto Interagir

Mais uma vez ao serviço da intervenção sócio - comunitária o Projecto Interagir desenvolverá até ao seu términos em Setembro acções de intervenção com a comunidade e organizações locais da Freguesia de Rio Tinto.


Medida 1.1 » Estudo de Diagnósticos da Freguesia
Grupo institucional de Intervenção Integrada (GIII) – criado no âmbito da Comissão Social de Freguesia
“Modelo de Gestão para as Instituições Particulares de Solidariedade Social” - encontro para dirigentes e directores técnicos sobre o modelo de gestão nas Instituições Particulares de Solidariedade Social
“Que intervenção queremos para Rio Tinto?” – levantamento de propostas de intervenção futuras para a freguesia junto dos parceiros da Comissão Social de Freguesia
Avaliação externa do Projecto Interagir
Sessões de acompanhamento e monitorização do Projecto Interagir

Medida 1.6 » Proposta de Agrupamento Complementar de Empresas – estabelecimento de laços de cooperação e formalização de parcerias entre várias IPSS´s do Concelho e na execução de estudos concretos
Estabelecimento de Parcerias com Empresas

Medida 2.3 » “Bolsa de Voluntários” – Iniciativa que visa a promoção do voluntariado social junto da comunidade com o objectivo de propiciar a idosos de Rio Tinto de momentos de companhia para combater a solidão.

Medida 2.4 » Apoio Psicossocial – Conjunto Habitacional das Areias
Atelier “Arte pelas Nossas Mãos” – com um grupo de mulheres
Balanço de Competências – elaboração de um currículo individual e definição de um projecto de vida com vista à criação do auto-emprego ou ocupação

Medida 2.5 » “Que Futuro Queremos para o Nossos Filhos”, – sessões de esclarecimento para pais sobre percursos escolares e formativos alternativos em parceria com as Escolas Básicas e Secundaria de Rio Tinto

Medida 3.2 » Recolha de Alimentos para o Banco Alimentar – cooperação do projecto na iniciativa para promoção do voluntariado social
“Festa de Hip-Hop e Associativismo Juvenil”, apoio na criação de uma Associação Juvenil

Feira de Saúde de Fânzeres - Movimento é Vida


Nos dias 18 e 19 de
Novembro de 2006 realizou-se em Fânzeres uma “Feira da Saúde. Este tipo de evento no domínio da Saúde consistiu em disponibilizar à população um grupo de profissionais de saúde com experiência em áreas específicas. A grande aproximação entre Centro de Saúde e comunidade local possibilitou a avaliação dos níveis de saúde publica, rastreando problemas de saúde que de outra forma poderiam evoluir transformando-se em doenças crónicas se não descobertas e tratadas a tempo, e em simultâneo possibilitou também uma efectiva promoção da Saúde através de Educação para a Saúde a todas as faixas etárias.
Esta Feira da Saúde de Fânzeres decorreu sob a responsabilidade organizativa da Comissão Social de Freguesia.
Foi possível a sua realização devido à colaboração que se obteve de entidades tais como: Agrupamento de Escuteiros de Fânzeres; Agrupamento Vertical de Escolas Stª Bárbara; Associação de Doentes Renais do Norte de Portugal; Associação de Diabéticos do Norte; Associação Portuguesa dos Limitados da Voz (Laringectomizados); Associação Portuguesa da Osteoporose; CAD; Câmara Municipal de Gondomar; Centro Republicano e Democrático de Fânzeres; Centro de Saúde de Rio Tinto e S.Pedro da Cova; Conferência Vicentina de Fânzeres; Escola Superior de Enfermagem Imaculada Conceição; Europal, Lda; Ginásio da Venda Nova; Liga Portuguesa Contra o Cancro; Instituto Português de Sangue; Instituto de Emprego e Formação Profissional; Projecto Interagir Centro Social de Soutelo; Junta de Freguesia de Fânzeres; Medilogics, SA; Merck, SA; Paróquia de Fânzeres; UNIVA.
Subordinada ao tema “Movimento é Vida” estes dois dias tornaram-se muito positivos graças ao valioso contributo que todos deram voluntariamente. Foi proporcionada muita interactividade de carácter prático através dos rastreios da hipertensão arterial, diabetes, colesterol, testes auditivos e visuais, osteoporose, avaliação do risco cardíaco e risco de acidentes cardiovasculares (tromboses), rastreio da SIDA, prevenção do tabagismo e ensinos sobre dieta saudável com base na roda dos alimentos, foi criada uma biblioteca da saúde com esclarecimento de duvidas aos visitantes por parte de enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. A componente social na área do emprego e formação profissional foi também trabalhada com o esclarecimento de dúvidas e orientação da população mais jovem. Decorreu em simultâneo uma exposição de desenhos e testemunhos escritos sobre o lema da importância do exercício físico e que foi dinamizada pela equipa de colaboradores do Projecto INTERAGIR – Centro Social de Soutelo.As boas práticas de Exercício Físico Regular, efectuadas correctamente ficaram a cargo dos professores de ginástica do Ginásio da Venda Nova, presença essa que nos permitiu extrair a seguinte mensagem:
A actividade física tende a diminuir ao longo da vida e Portugal é considerado actualmente um dos países onde a população tem hábitos de vida mais sedentários, em comparação com os outros países da União Europeia. O pico da actividade física situa-se na adolescência ou inicio da idade adulta, diminuindo após.
Todos nós sabemos que a actividade física tem repercussões muito positivas para a saúde dos indivíduos em geral. Deste modo, esta, contribui para um adequado consumo de oxigénio, aumento da força muscular e flexibilidade. Também melhora o desempenho cardiocirculatório, hematológico, imunitário, assim como as trocas gasosas e a composição corporal, diminuindo a massa gorda do organismo. Outro factor importante prende-se com o facto de o exercício físico contribuir para o reforço da homeostasia térmica, o controlo da dor (em muitas situações) e a diminuição dos valores de depressão e ansiedade.
Note-se no entanto que qualquer actividade física pode eventualmente associar-se a algum risco, principalmente em indivíduos portadores de algumas doenças. Todavia, mesmo estas pessoas, portadoras de certas patologias poderão beneficiar com a actividade física, através de programas estruturados.
Devemos então concluir que é de extrema importância a observação do médico através de uma consulta, antes de iniciar um programa de exercício físico.
Um stand do Instituto Português de Sangue e uma médica hematologista com a missão da motivação para as dádivas de sangue acolheu também numerosos visitantes.
As Associações de doentes renais, diabéticos do norte, limitados da voz

(laringectomizados) fizeram-se também representar elucidando os visitantes sobre as suas principais actividades.
O facto de ter sido incluída animação comunitária na Feira de Saúde resultou numa mais valia, no sentido que veio conferir ao evento não só uma componente científica, mas também uma componente lúdica. A animação comunitária deve estar associada à divulgação da cultura de uma comunidade em eventos deste género. Esta foi a opinião generalizada dos participantes, após auscultação pela organização do evento.
Sobre este evento podemos salientar também a afluência de cerca de 600 visitantes, o que nos leva a reflectir sobre a importância destas iniciativas junto da comunidade.
Como forma de avaliar o trabalho realizado foi elaborado um “Questionário de satisfação da Feira da Saúde” obtendo os seguintes resultados:
Foram validados 584 questionários.

Resultado do Questionário da Feira da Saúde
Perguntas
Pouco pertinente
Pertinente
Muito pertinente

Pertinência relativa ao local onde decorreu.
0
234
260
Satisfação relativamente às condições encontradas.
0
280
304
Organização da Actividade
0
124
460


Da análise do quadro, verifica-se que 79% (584) dos respondentes considerou a organização do evento muito pertinente.
Concluímos assim que este tipo de iniciativa permite aos profissionais de saúde conhecerem e observarem a realidade comunitária no que diz respeito às condições sócio-económicas, culturais, recursos em termos de infra estruturas e relações intergeracionais existentes. Os aspectos positivos que surgem após a análise geral, vai sem duvida contribuir para que se gere energia nos profissionais que garanta a possibilidade da realização de outros eventos semelhantes e provavelmente melhorados como este “Feira da Saúde”

Enf. Pedro Figueiredo – Centro de Saúde de Rio Tinto

Intervenção Integrada em Rio Tinto

PROJECTO INTERAGIR apoia e dinamiza sessões de trabalho junto dos parceiros da Comissão Social de Freguesia (CSF) para diagnóstico e delineamento de acções integradas de desenvolvimento local

No âmbito do trabalho que a Comissão Social de Freguesia (CSF) tem vindo a desenvolver, realizou-se no passado dia 7 de Março, uma sessão de trabalho sobre “Desenvolvimento de uma metodologia de intervenção integrada e divulgação de informação acerca do Quadro de Referencia Estratégico Nacional”(QREN), para a implicação de todos os técnicos das entidades parceiras da Comissão no Estudo de Diagnóstico da freguesia em curso promovido pelo Projecto Interagir.
O Projecto como elemento integrante da CSF é já uma realidade da intervenção social que busca a melhoria da qualidade de vida da população de Rio Tinto, pretendeu com esta sessão apoiar o repensar da prática social com os técnicos, lançar a proposta de novas formas de cooperação em rede, optimizar as respostas sociais existentes e traçar metodologias de intervenção integrada no âmbito da CSF.
A sessão teve grande adesão, tendo sido um momento participado de envolvimento dos técnicos na identificação e reflexão dos problemas/pontos críticos do território, assim como na adopção de novas metodologias de intervenção integrada, pensando-se as futuras acções integradas de desenvolvimento numa perspectiva global e multidimensional.
De forma sucinta, os técnicos da intervenção social ressalvaram o positivo trabalho de intervenção em rede e de forma partilhada que já vem sido efectuado entre os diferentes actores locais, nomeadamente entre o Instituto da Segurança Social, e o Centro de Emprego de Gondomar, no âmbito da medida Rendimento Social de Inserção. Contudo, a acção social é uma área a descoberto quando se fala deste tipo de intervenção.
Concretamente, os técnicos propuseram-se trabalhar numa lógica de intervenção integrada de desenvolvimento na CSF através da criação de um grupo intervenção integrada (GII) para reflexão, discussão e análise de projectos de vida/mudança para e com as famílias, de forma a tentar gerar respostas.
Quanto à informação transmitida sobre o QREN aprofundou-se a ideia que este instrumento vem distanciar-se das lógicas dos anteriores Quadros Comunitários de Apoio, privilegiando candidaturas a projectos que assentem em redes de parcerias público-privadas e garantam a criação de serviços integrados, através da determinação de pontos críticos dos territórios.
A CSF no seguimento desta sessão do dia 7 de Março avançou com o trabalho no âmbito da intervenção integrada, tendo no passado dia 29 de Março aprovado a constituição do Grupo de Intervenção Integrada (GII) em reunião extraordinária. Posteriormente já foram realizadas outras sessões de trabalho para a definição das regras de organização e funcionamento do grupo. Foram definidas sessões mensais de trabalho, sendo a próxima dia 2 de Maio, com vista à discussão dos protocolos e regulamentos do referido grupo. Todas estas sessões têm contado com a relevante colaboração do Dr. António Batista, perito na área das Ciências Sociais, no âmbito do acompanhamento e monitorização do Projecto Interagir.

Elsa Cardoso – Socióloga do Projecto Interagir

Balanço de Competências no Grupo “Arte Pelas Nossas Mãos”

O grupo de trabalhos manuais “Arte Pelas Nossas Mãos”, é um grupo formado por cerca de 15 mulheres que se reúnem semanalmente na Associação Desportiva e Recreativa da Ponte de Rio Tinto. Este grupo pretende desenvolver competências pessoais e sociais junto deste público, sendo este um espaço de convívio e cada vez mais de criação de produtos artesanais, tais como artigos em tirela, crochet, ponto de cruz, tricot, técnica do guardanapo, entre outros (carteiras, tapetes, decorações em sabonetes, velas). Com estes artigos, temos tido a oportunidade de realizar algumas vendas em diversos locais como o Modelo de Rio Tinto e uma loja no Centro Comercial Santa Eulália em Fânzeres, tendo ainda em vista outros locais. As vendas que se têm realizado têm como principal objectivo, para além de dar a conhecer o grupo, permitir continuar a comprar os materiais para o prosseguimento do trabalho.
Uma vez que este se trata de um grupo de mulheres, na sua maioria, sem actividade profissional, o objectivo passa por lhes possibilitar o aumento da auto-estima e satisfação pessoal e, possivelmente, por garantir uma actividade profissional, pela criação de um percurso que poderá ser a um nível de satisfação pessoal mas também alargar este para um nível profissional. Assim, interessa saber quais as expectativas que estas mulheres têm, para o seu futuro, tanto enquanto grupo, como individualmente.
Deste modo, para conseguir obter esta informação, procedemos a um Balanço de Competências, sendo que por competências entende-se, não só os conhecimentos que um indivíduo possui, mas a sua capacidade de passar do conhecimento ao acto, ou seja, trata-se da capacidade de realizar, do “saber-fazer”. Através deste método, temos a possibilidade de aceder às competências que estas mulheres possuem, que na realidade não são consideradas como tal, tanto por elas, como pela sociedade em geral. Estas competências podem ter sido adquiridas formal ou informalmente, isto é, através de uma formação específica ou de experiências de vida, que as levou a um “saber-fazer”, traduzido em competências. É a partir da análise das competências descobertas através deste método, que pretendemos apoiar as participantes na concretização dos seus projectos de vida.
Para tal, o Balanço de Competências foi realizado recorrendo a um conjunto de instrumentos aplicados em dois momentos distintos, durante as reuniões semanais do grupo. Com a aplicação dos instrumentos, foi produzido um ambiente de auto-reflexão e auto-análise, onde as participantes conseguiram identificar e desvendar acções e comportamentos em situações e momentos rotineiros do seu dia-a-dia ou em momentos de lazer, que imediatamente se traduziram em competências. Esta tradução, que acreditamos influenciar positivamente a sua auto-estima e auto-percepção, proporcionou também uma crescente consciencialização que são possuidoras de mais competências do que as que inicialmente acreditavam possuir.
A partir das informações obtidas através dos instrumentos, chegamos à conclusão de que as competências se poderão dividir em três categorias: as relacionais, que dizem respeito à interacção com o outro (seja outra pessoa ou órgão social), as pessoais, que são orientadas para a organização de projectos individuais (auto-organização) e as profissionais e técnicas, que são relativas às que se aplicam em ambientes profissionais.
Com o seguimento do trabalho junto deste grupo, vamos diagnosticar as necessidades de formação que cada uma tem, de forma a deterem as competências necessárias para concretizar um percurso ocupacional ou profissional. Para o grupo, iremos da mesma forma analisar as possibilidades da criação de um espaço, como um atelier, que permita a sustentabilidade do grupo após o término do Projecto Interagir.

Teresa Ramalho – Psicóloga estagiária do Projecto Interagir

Acções de Intervenção na Comunidade (Março—Maio)

Curso de Arraiolos – Março, Abril e Maio
Iniciou-se no passado dia 13 de Março o Curso de Arraiolos. Esta iniciativa realizada pelo Projecto Interagir com a orientação de Alda Albino tem até ao momento sido frequentada por uma média de 8 pessoas. O grupo irá continuar a trabalhar durante o mês de Maio. Pretende-se com este curso formar pessoas com capacidade de executar a arte dos tradicionais tapetes de Arraiolos.

Bolsa de Voluntários – Março e Abril
No princípio de Março o Projecto Interagir, iniciou o processo para a criação de uma Bolsa de Voluntários em Rio Tinto. Esta iniciativa visa propiciar aos idosos do Conjunto Habitacional das Areias de voluntários para combater a solidão e oferecer um momento de companhia durante o dia a dia.
Para realizar esta iniciativa o Projecto Interagir contou com a preciosa ajuda dos enfermeiros do Centro de Saúde de Rio Tinto na sinalização dos idosos.
Brevemente os voluntários irão realizar a sua actividade no terreno, contudo realizamos antes um período de formação e esclarecimento. Para tal contamos com a preciosa colaboração de Conceição Luís (Auxiliar de Acção Social) e Margarida Amorim (Enfermeira aposentada).

Males de Amor – 13 de Abril
No passado dia 13 de Abril na Associação Desportiva e Recreativa da Ponte de Rio Tinto, pelas 20:45 foi realizada uma acção contra a violência doméstica. A iniciativa “Males de Amor” teve como objectivo sensibilizar os presentes para a problemática da violência doméstica e os seus principais malefícios ao nível pessoal e social. A orientar a sessão de esclarecimento encontravam-se Conceição Leão da UMAR (União das Mulheres Alternativa e Resposta) e Teresa Carvalho da CIDM (Comissão para a Igualdade e Direitos da Mulher), que propiciaram aos presente esclarecimentos sobre os diversos modos de violência doméstica e quais as respostas a que a vítima (em particular a mulher) pode recorrer para recuperar a sua autonomia e dignidade humana.

Curso de Primeiros Socorros – Março e Abril
Iniciado a 19 de Março, os Cursos de Primeiros Socorros foram, até ao momento, frequentados por 70 pessoas. Desde então foram realizados quatro cursos para Técnicos em Geriatria e Serviço Educativo do CSS e comunidade em Geral. Esta formação visa sobretudo promover competências cívicas ao nível dos primeiros socorros nos formandos, de modo a estes conseguirem identificar e agir em situações potencialmente perigosas para a vida. A formação esteve a cargo de profissionais no campo da enfermagem e do socorrismo (Ana Isabel Lima, Paula Figueiredo, Pedro Figueiredo, Cláudia Nogueira, Marco Martins e Gil Barbosa). A Equipa do Projecto Interagir, agradece a todos a precisa colaboração.

Acções a Realizar proximamente

Campanha Banco Alimentar 5 e 6 de Maio
No próximo dia 5 e 6 de Maio, o Centro Social de Soutelo realizará, com o apoio do Projecto Interagir uma nova campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome. A iniciativa visa fomentar a solidariedade e o voluntariado social através da doação de géneros alimentícios

Festa Hip Hop e do Associativismo Juvenil 9 de Junho
No dia 9 de Junho o Projecto Interagir leva a cabo uma nova iniciativa para promover o associativismo juvenil, uma actividade na sequência da primeira Festa do Hip Hop e do Associativismo Juvenil realizada no dia 9 de Setembro de 2006.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Actividades de Janeiro a Março de 2007

Terça-feira, Março 13, 2007

Sessão de esclarecimento sobre oServiço de Apoio Intregado
7 de Março
O Projecto Interagir realizou no passado dia 7 de Março uma acção de esclarecimento e sensibilização sobre o Serviço de Apoio Intregado dirigido para técnicos de várias instituições pertencentes à Comissão Social de Freguesia; o objectivo desta acção, consistiu em dar a conhecer uma nova metodologia de apoio social à comunidade baseada num trabalho de partilha e em rede entre técnicos de várias instituições.A sessão foi dirigida por António Batista, que
acompanha e avalia a intervenção do Projecto Interagir; e contou com a colaboração da Junta de Freguesia de Rio Tinto.
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Acção de Divulgação da Associação Nacional de Direito ao Crédito
15 de Fevereiro
Decorreu no dia 15, do passado mês de Fevereiro uma acção de divulgação da ANDC (Associação Nacional de Direito ao Crédito), no Conjunto Habitacional das Areias/ Associação Desportiva e Cultural dos Moradores da Urbanização das Areias. A sessão realizou-se das 9:30 horas, até cerca das 11:30 horas e junto uma vintena de pessoas.A representante da ANDC, Marta Mucha, expôs aos presentes as vantagens existentes em recorrer ao microcrédito como forma de criar o auto-emprego.
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Actividades Janeiro, Fevereiro e Março

Curso de Gestão Doméstica - Janeiro Fevereiro e Março
Durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Março, decorreram as duas edições do Curso de Gestão Doméstica, sendo que se realizou uma sessão extraordinária em Março. A acção teve bastante adesão, em cada edição compareceram em média 12 mulheres e na Sessão Extraordinária estiveram presentes formandos do Curso de Técnicas Aplicadas à Comunidade.A organização deste curso esteve a cargo do
Projecto Interagir, e contou com o apoio na divulgação da Equipa do RSI do Centro Social de
Soutelo, bem como da Singesco (Empresa de Formação de Baguim do Monte) que nos apoio na realização de um dos módulos.

Segunda-feira, Março 05, 2007
LINK´S
Links de Apoio à Intervenção Social
http://www.seg-social.pt/ (Segurança Social)
http://www.qren.pt/ (Quadro de Referência Estratégico Nacional)
http://www.rits.org.br/ (Rede de Informações para o Terceiro Sector)
www.c3.com.pt/ritmo/pt (Rede para a Inovação e Modernização do Terceiro Sector)http://www.inscoop.pt/ (Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo)
http://www.inde.pt/ (Intercooperação e Desenvolvimento)
http://www.reapn.org/ (Rede Europeia Anti Pobreza / Portugal)
http://www.gulbenkian.pt/ (Fundação Calouste Gulbenkian)
http://www.solidariedade.pt/ (Mensário da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade)http://www.equal.pt/ (Equal)
http://www.leader.pt/ (Leader+)
http://www.ccdr-n.pt/ (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte)http://www.uniaomutualidadesportuguesas.pt/ (União das Mutualidades Portuguesas)http://www.mse.ump.pt/ (Mercado Social de Emprego)
http://www.socialgest.pt/ (SocialGest)http://www.3sector.net/ (3.º Sector)
http://www.rededlis.org.br/ (Rede Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável)http://www.obsocial.plataformaminho.pt/ (Agência de Desenvolvimento Social – Plataforma Minho)http://www.animar-dl.pt/ (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local em Meio Rural)http://portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=277,1&_dad=gov_portal_iefp&_schema=GOV_PORTAL_IEFP (Mercado Social de Emprego)
http://www.cidm.pt/ (Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres)http://www.voluntariadojovem.pt/ (Instituto Português da Juventude – Voluntariado Jovem)http://juventude.gov.pt/portal/ipj (Instituo Português da Juventude)
http://www.acesso.mct.pt/ (Iniciativa Nacional para os Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação)
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ACÇÕES PARA ABRIL
"Males de Amor" - Acção de Informação sobre a Violência Domésica
13 de Abril - 20:45
Local: Associação Desportiva e Recreativa daPonte de Rio Tinto - Rua Ramalho Ortigão nº 53 Inscrições: 96 61 42 073
Autocarros: 806, 801, 800, 94, 70, 69, 55
Paragens: S.Roque, Meiral, Travessa Ponte
Colaboração: CIDM (Comissão para a Igualdade eDireitos da Mulher) UMAR (União das MulheresAlternativa e Resposta)
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ACÇÕES PARA MARÇO
Formação Primeiros Socorros19/21/26/28 de Março
Local: Urb. de Soutelo nº 634435-435 Rio Tinto
Horário: 14:30-16:30Inscrições: 96 61 42 073 Joana RebeloOrganização: Projecto Interagir
Colaboração: Enfermeiros

Curso de Gestão Doméstica (IIIª Edição)
22 e 26 de Fevereiro; 1, 5 e 8 de Março14:30-16:30 hs
Local: Urbanização de Soutelo nº 63 Rio Tinto
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073
e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir

Curso de Tapetes de Arraiolos
Dois Meses de Duração15 € por mêsTerças e Quintas-feiras9:30-11:30 hs
Local: Urbanização de Soutelo nº 63 Rio Tinto
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir

O MEU ESPAÇO
Serviço Gratuito de Apoio à Comunidade(Orientação Vocacional/ Apoio Emocional…)
Quarta-Feira10:00-13:00 hs
Local: Conjunto Habitacional das Areias
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073 (Drª Joana Rebelo)e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir

Atelier Arte Pelas Nossas Mãos
Entrada Livre
ADR da Ponte de Rio TintoRua Ramalho Ortigão, nº 53 Rio Tinto
Terça-Feira14:30-16:30
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir
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Acções para Março

Quinta-feira, Fevereiro 15, 2007

Curso de Gestão Doméstica (IIIª Edição)
22 e 26 de Fevereiro; 1, 5 e 8 de Março14:30-16:30 hs
Local: Urbanização de Soutelo nº 63 Rio Tinto
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir

Curso de Tapetes de Arraiolos
Dois Meses de Duração15 € por mês
Terças e Quintas-feiras9:30-11:30 hs
Local: Urbanização de Soutelo nº 63 Rio Tinto
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir

O MEU ESPAÇO
Serviço Gratuito de Apoio à Comunidade(Orientação Vocacional/ Apoio Emocional…)
Quarta-Feira10:00-13:00 hs
Local: Conjunto Habitacional das Areias
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073 (Drª Joana Rebelo)e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir

Atelier Arte Pelas Nossas Mãos
Entrada Livre
ADR da Ponte de Rio Tinto
Rua Ramalho Ortigão, nº 53 Rio Tinto
Terça-Feira14:30-16:30
Contactos:Telf: 224 800 171Tlm: 96 61 42 073e-mail: interagircss@gmail.com
Organização: Projecto Interagir
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Vº Boletim Info Interagir (Fevereiro 2007)

Sexta-feira, Fevereiro 02, 2007

Editorial
Mais uma edição do boletim Info Interagir. Neste sexto número o primeiro de 2007, abordamos vários assuntos da temática Sócio-Comunitária.Principiamos com uma entrevista a António Fernandes, Vice-Presidente da Associação Desportiva e Cultural dos Moradores da Urbanização das Areias. Este testemunho permitir-nos-á conhecer melhor aqueles que nos receberam há um ano atrás no Conjunto Habitacional das Areias, e ainda procurar saber quais são as futuras ambições da associação local. Na sequência desta entrevista que abordou a temática da solidariedade social, apresentamos uma breve mensagem do Vice-Presidente do CSS José Augusto Santos. Uma vez que o Projecto Interagir fez 1 ano de existência apresentamos uma súmula da Apresentação do Balanço das Actividades do Primeiro Ano do Projecto Interagir e no artigo seguinte podereis ficar a conhecer a evolução do processo de avaliação do Projecto que obrigou a um replaneamento estratégico da intervenção, assim como a inclusão no Estudo de Diagnóstico de novos itens.Este processo é crucial de modo a garantir a sustentabilidade do Projecto. A encerrar esta V Edição, apresentamos quatro pequenos artigos sobre as actividades de intervenção comunitária mais relevantes nos últimos três meses.Ressalvamos a última, o Curso de Gestão Doméstica, que irá ter mais duas edições devido à enorme afluência de inscrições. Sublinhamos para o próximo mês de Fevereiro a realização das seguintes actividades: Acção de Informação da Associação Nacional de Direito ao Crédito (15 de Fevereiro), Acção de Formação de Planeamento Familiar (23 de Fevereiro).
Por último desejamos-lhe um excelente Ano Novo.

A Equipa do InteragirEntrevista com… António Fernandes
Vice-Presidente daADCMUA (Associação Desportiva e Cultural dos Moradores daUrbanização das Areias

Info_ Qual foi a primeira reacção quando souberam na ADCMUA que um projecto de intervenção sócio-comunitária procurava no Conjunto Habitacional das Areias um local para intervir?

António Fernandes_ Nos corpos sociais, nomeadamente o vice-presidente, foi com imensa alegria que vimos o Projecto “entrar” na Associação. Possibilitou-nos apreender novos conhecimentos e maneiras de intervir na urbanização.

Info_ O que mudou na ADCMUA quando o Interagir inicia as acções de intervenção?

AF_ Uma das coisas que mudou foi o facto de a partir daí nos colocamos dentro das necessidades que existem na urbanização.

Info_ Antes do aparecimento do Projecto Interagir existia alguma proximidade entre o promotor do projecto e a ADCMUA?

AF_ Não, a Associação não tinha qualquer relação com o Centro Social de Soutelo. Através do Projecto Interagir temos hoje uma parceria que é muito benéfica para a ADCMUA, sobretudo porque nos supriu algumas dificuldades da nossa associação, nomeadamente no transporte dos nossos jovens que praticam desporto e actividades culturais. Esta parceria com o Centro Social de Soutelo também permitiu sonhar em tornamo-nos em breve uma IPSS! (Instituição Particular de Solidariedade Social)

Info_ Qual é a importância de manter no Conjunto Habitacional um serviço de proximidade social com as Consultas de Apoio Psicossocial e Orientação Vocacional, o Atelier Arte Pelas Nossas Mãos e a intervenção sócio-cultural?

AF_ A importância é enorme porque a maior parte das pessoas não se apercebe do dia a dia delas. As pessoas devem aperceber-se que necessitam de aproveitar o seu tempo, e trabalhar as suas competências na área profissional e nos tempos livres. Eu gostaria que este tipo de intervenções tivesse mais aceitação pois as pessoas com este tipo de programas vão-se valorizar!

Info_ Quais foram no seu entendimento as acções mais significativas deste primeiro ano?

AF_ Aquilo que me ficou na memória foi a campanha de recolha de roupa e tudo o que se gerou à volta da recolha; permitiu-nos fazer um espetáculo no Hospital Maria Pia, e a partir desse momento outras instituições abriram-nos as suas portas.

Info_ Quais são os principais problemas que identifica no Conjunto Habitacional?

AF_ Eu divido os problemas em três faixas etárias; na faixa etária idosa a solidão, carência alimentar, dificuldades de deslocamento, por falta de serviços próximos da zona onde habitam. Na faixa etária da meia idade, há problemas de desemprego, carências monetárias, e um estilo de vida pouco saudável, e no futuro esses se vão transformar nos idosos com os mesmos problemas que os actuais; e por fim as crianças e os adolescentes que precisam ali de uma organização que complemente a educação em casa.

Info_ Devido à troca de experiências que surgiram durante este primeiro ano de intervenção quais são as futuras ambições da ADCMUA?

AF_ A ambição da Associação passa por ser uma IPSS e desenvolver o seu trabalho com idosos, crianças e população em geral.Claro que as pessoas têm de entender que isto é um processo de transformação gradual. E que esta instituição vai tentar olhar pelas necessidades das pessoas arranjando soluções, pois o que se pretende de uma IPSS, é uma instituição de cariz profundamente social, de acordo com as necessidades da área onde está inserida.


Avaliação do Projecto— Interagir avalia e replaneia a sua intervenção
Em função do desenho do Projecto Interagir ocorre a Avaliação como componente fundamental do processo de Planeamento que, através de indicadores de eficácia, eficiência, sustentabilidade, relevância e impacte, nos permite ir conhecendo os resultados e efeitos da intervenção e corrigir as trajectórias.Na implementação da Avaliação optamos pela combinação de três formas de avaliação: auto-avaliação, avaliação externa e o acompanhamento/monitorização para melhorar a eficácia interna e externa, os efeitos e o impacte da futura intervenção. Para isso, organizamos uma equipa de avaliação em que se integra os técnicos do Projecto, um avaliador externo e um perito no acompanhamento/monitorização.No passado mês de Dezembro, esta equipa realizou um momento de reflexão e de acção participada com fins de avaliar e replanear as actividades do Projecto criando as condições para proporcionar algumas mudanças necessárias neste 2º ano de intervenção, em que o projecto Interagir projectou um conjunto de respostas inovadoras e sustentáveis face às necessidades dos grupos-alvo. A intervenção assentará em quatro eixos fundamentais: 1- Estudo de Diagnóstico; 2- Orientação vocacional e profissional (2º e 3º Ciclos); 3- Escola de Pais (1º Ciclo); 4- Projecto de Desenvolvimento no Bairro.A Avaliação do Projecto Interagir, realizada em diferentes momentos ao longo do ciclo do projecto com a participação dos vários intervenientes, tem sido normalmente efectuada de forma periódica, regular e contínua junto dos grupos-alvo e parceiros, através de formas de registo diversos e encontros de reflexão. Cada actividade do projecto é permanentemente avaliada pela equipa que recolhe, analisa e interpreta a informação e resultados atingidos, permitindo assim traçar novas estratégias que possam ser incorporadas nas intervenções em execução e no futuro. Com as parcerias, investimos na realização de encontros de avaliação anuais como o Balanço de Actividades do Primeiro Ano do Projecto Interagir, ocorrido no passado dia 4 de Janeiro do corrente ano, para que os parceiros se apropriassem dos resultados da intervenção.A Avaliação e Acompanhamento/Monitorização tem sido um processo fundamental que nos permite aprender lições, mostrar resultados e melhorar a compreensão da nossa intervenção.
Elsa Cardoso - Socióloga do Projecto Interagir

Apresentação Pública— Balanço de Actividades do Primeiro Ano do Projecto Interagir (2005-2006)
No dia 4 de Janeiro de 2007 às 16:30, o Projecto Interagir, realizou o Balanço de Actividades do Primeiro Ano do Projecto através de uma apresentação pública aberta à comunidade, para técnicos de diversas instituições, assim como para parceiros do projecto. Estiveram presentes doze pessoas, desde técnicos, dirigentes e trabalhadores do Centro Social de Soutelo.A Coordenadora do Projecto Interagir, Joana Rebelo, expôs a filosofia do projecto e explanou os objectivos de cada medida, tendo em seguida apresentado um balanço do impacto de cada acção realizada ao longo dos primeiros 14 meses.No fim da sessão foi pedido aos participantes que realizassem uma avaliação do impacto do projecto na comunidade de Rio Tinto, que se revelou bastante positivo.A socióloga da REAPN (Rede Europeia Anti Pobreza) Elisabeth Santos, abordou a Coordenadora para conhecer melhor o trabalho de intervenção. “Qual é a população abrangida?”, “Como iniciaram o trabalho nos Conjuntos Habitacionais?”, “Se conseguiram chegar à população dos Conjuntos Habitacionais?”, e por último, “Qual tem sido o impacto do Atelier Arte Pelas Nossas Mãos?”.A Coordenadora Joana Rebelo salientou que a intervenção do Projecto Interagir está vocacionada para um público entre os 15 e os 65 anos, sendo que para além dessa faixa etária a candidatura identifica-se com outros públicos—jovens, técnicos e população em geral. Quanto à intervenção nos Conjuntos Habitacionais, a equipa do Projecto tomou conhecimento que existiam dois Conjuntos Habitacionais com falta de intervenção sócio—comunitária, um factor que direccionou a intervenção para esses locais.Quanto ao impacto da avaliação do Atelier Arte Pelas Nossas Mãos, a Coordenadora do Projecto Joana Rebelo salientou os quase 12 meses de trabalho, nos quais foram trabalhadas durante várias sessões competências básicas de formação e valorização pessoal. O Atelier realizou duas exposições de trabalhos, numa delas as vendas reverteram para aquisição de novos materiais. Neste momento o Projecto Interagir está a promover a sustentabilidade económica do Atelier.A Dr.ª Cláudia Santos (Técnica da Rede Social, CMG), afirmou que a existência de projectos como o Projecto Interagir constituem uma mais valia para a comunidade, pois promovem o desenvolvimento da sociedade. Sublinhou a forma dinâmica como apresentaram a sessão, e o percurso desenvolvido ao longo do primeiro ano do Projecto. Afirmou também que o impacto junto da comunidade foi positivo e que devemos procurar garantir a sustentabilidade do projecto.António Fernandes, vice-presidente da Associação Desportiva e Cultural dos Moradores da Urbanização das Areias no Conjunto Habitacional das Areias referiu que o Projecto Interagir trouxe para o Conjunto Habitacional novas perspectivas para a Associação. Neste momento em conjunto com o Centro Social de Soutelo estão a ser enveredados esforços para a Associação progredir para a Área Social.

No passado dia 24 de Janeiro, realizamos uma nova acção neste âmbito, para os funcionários do Centro Social de Soutelo, com o objectivo de dar a conhecer as acções já realizadas e conhecer as opiniões dos trabalhadores sobreo Projecto.

Aprender… com a vida
Aprendemos que não importa o que de mal acontece hoje…… a vida continua e amanhã será melhor!Aprendemos que “saber ganhar” a vidanão é a mesma coisa que “saber viver” !Aprendemos que a vida… às vezes nos dá uma segunda oportunidade!Aprendemos que procurar a felicidade é ilusão… mas sefocalizar-mos a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dosoutros e no trabalho, fazer o melhor… a felicidade vem ao nosso encontro!Aprendemos que sempre que decidimos algo como coração aberto… geralmente acertamos!Aprendemos que quando sentimos dores,não devemos ser uma dor para os outros!Aprendemos que as pessoas esquecerão do que dissemos oufizemos… mas nunca esquecerão como as tratamos!Aprendemos… ainda… que temos muito a aprender!
José Augusto Santos, Vice - Presidente do Centro Social de Soutelo

Acções de Intervenção na Comunidade (Novembro —Janeiro)
EPN - Novembro
Decorreu durante o passado mês de Novembro de 2006 o Curso de Formação para Pais e Encarregados de Educação organizado pelo Projecto Interagir e dirigido pela Escola de Pais Nacional através dos seus representantes. Durante as cinco sessões participaram trinta e cinco pessoas de vários estratos sociais, o que atesta que as preocupações com a educação dos filhos são transversais.A acção decorreu às sextas-feiras na Escola Secundária de Rio Tinto, com o apoio do Conselho Executivo da Escola e da Associação de Pais.A formação consistiu na abordagem do primeiro ciclo de temas da Escola de Pais Nacional, dentro de um espírito de troca de ideias com os participantes, de modo a criar uma vivência entre os filhos e pais saudável em que, os opostos não se anulam mas se entrecruzam-se.

Venda de Artesanato Português do Atelier Arte Pelas Nossas Mãos — Dezembro
No passado mês de Dezembro de 2006, realizou-se no hall de entrada do Centro Social de Soutelo nos dias seis e sete uma venda de Artesanato Português. Os grupos de trabalho do Atelier Arte Pelas Nossas Mãos do Conjunto Habitacional da Ponte de Rio Tinto e das Areias expuseram um espólio de trabalhos para venda, de modo a adquirir novos produtos que permitirão continuar com o funcionamento do Atelier. A população local e os utentes do Centro Social de Soutelo, bem como os seus trabalhadores puderam observar as obras de artesanato. Durante os dois dias venderam-se 150 € em produtos, desde carteira a tapetes.Neste momento o Projecto Interagir está a desenvolver esforços para garantir sustentabilidade a este Atelier, que tem sido uma mais valia no reforço das competências pessoais e sociais das mulheres que o integram.

Formação Igualdade de Oportunidades — Novembro
Decorreram, durante o mês de Novembro de 2006 duas sessões de formação em “Igualdade de Oportunidades” sob a orientação daDr.ª Gabriela Fernandes do Projecto Sensibilidades Diferentes Oportunidades Iguais da Associação Recreativa Cultural e Social de Silveirinhos.A primeira sessão decorreu no dia 2 de Novembro. Os destinatários que frequentaram a sessão foram alunos do Curso de TécnicasAplicadas à Comunidade. O grupo foi constituído maioritariamente por 13 jovens do sexo feminino dos 16 aos 19 anos. Face à formação, os jovens declararam que gostariam de aprender e aprofundar conhecimentos sobre o tema, outros revelaram que aprenderam novas estratégias para promover a igualdade e sentiram-se mais esclarecidos relativamente a esta problemática.No dia 14 de Novembro de 2006, o Projecto Interagir preparou uma nova acção administrada pela Dr.ª Gabriela Fernandes, desta vezdirigida para técnicos.No total compareceram 11 técnicas das mais diversas instituições locais, a formação foi sobretudo um momento de troca de ideias e aquisição de novos conhecimentos, baseados no estudo realizado pelo Projecto Sensibilidades Diferentes Oportunidades Iguais, ao mesmo tempo ficaram a conhecer o trabalho desenvolvido pelo Projecto Interagir.

Curso de Gestão Doméstica — Janeiro/ Fevereiro/ Março
Iniciou-se no passado dia 15 de Janeiro um novo curso de formação e valorização pessoal, desta feita, o Projecto Interagir levou a cabo, o Curso de Gestão Doméstica durante os dias 15, 18, 22, 25, 29 de Janeiro.Este curso pretende melhorar e valorizar as competências pessoais das formandas e subdivide-se em quatro grandes temas: Estética e Beleza I e II, Gestão Financeira do Lar, Alimentação e Cuidados de Saúde, Higiene e Gestão do Lar.Devido à forte adesão resolvemos realizar mais duas edições, pelo que até Março decorrerá este curso, a segunda edição inicia-se nos dias 9, 8, 12, 15 e 16 de Fevereiro e a terceira edição acontecerános dias 22, 26, 1, 5 e 8 de Março
posted by Projecto interagir - CSS @ Sexta-feira, Fevereiro 02, 2007